O Dia da Consciência Negra é celebrado em 20 de novembro no Brasil e é dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. A semana dentro da qual está esse dia recebe o nome de Semana da Consciência Negra. A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695. O Dia da Consciência Negra procura ser uma data para se lembrar a resistência do negro à escravidão de forma geral, desde o primeiro transporte forçado de africanos para o solo brasileiro (1594).
Algumas entidades como o Movimento Negro (o maior do gênero no país) organizam palestras e eventos educativos, visando principalmente crianças negras. Procura-se evitar o desenvolvimento do auto-preconceito, ou seja, da inferiorização perante a sociedade.
Em homenagem ao dia da Consciência negra posto aqui uma música que gosto muito da Vanessa da Mata,mas na verdade quem a compos foi Caetano Veloso.
Eu Sou Neguinha
"Eu tava encostada alí minha guitarra
num quadrado branco vide um papelão
eu era um enigma uma interrogação
olha que coisa mas que coisa a toa, boa, boa, boa, boa, boa
eu tava com graça, tava por acaso alí não era nada
bunda de mulata, muque de peão
tava em Madureira, tava na Bahia, no Beaubourg, no bronx, no
brás
e eu,e eu, e eu, e eu, e eu
a me perguntar: eu sou neguinha?
era uma mensagem, lia uma mensagem, parece bobagem, mas não era
não
eu não decifrava, eu não conseguia
mas, aquilo ia, e eu ia, e eu ia, e eu ia, e eu ia...
eu me perguntava, era um gesto hipie, um desenho estranho
homens trabalhando, pare e contra-mão,
e era uma alegria, era uma esperança
e era dança e dança, ou não, ou não, ou não, ou não, ou não
tava perguntado: eu sou neguinha? eu sou neguinha!
eu sou neguinha? eu sou neguinha!
eu sou neguinha? eu sou neguinha! eu
sou neguinha!
eu sou neguinha?
eu tava rezando alí completamente, um crente uma lente, era uma
visão
totalmente terceiro sexo, totalmente terceiro mundo
terceiro milênio carne nua, nua, nua, nua, nua
era tão gozado
era um trio elétrico, era fantasia, escola de samba na
televisão
luz no fim do túnel, beco sem saída
e eu era a saída melodia
meio-dia, dia, dia, dia
era o que eu dizia: eu sou neguinha!
mas, via outras coisas, via o moço forte
e a mulher macia dentro da escuridão
via o que é visível, via o que não via
e o que a poesia e a profecia não vêem mais nem, vêem, vêem,
vêem, vêem
é o que parecia
que as coisas conversam, coisas supreendentes
fatalmente erram, acham solução
e que o mesmo signo que eu tento ler e ser
é apenas um possível ou impossível
em mim, em mil, em mil, em mil
e a pergunta vinha: eu sou neguinha? eu sou neguinha!
eu sou neguinha? eu sou neguinha!
eu sou neguinha? eu sou neguinha!
eu sou neguinha? ..... "
num quadrado branco vide um papelão
eu era um enigma uma interrogação
olha que coisa mas que coisa a toa, boa, boa, boa, boa, boa
eu tava com graça, tava por acaso alí não era nada
bunda de mulata, muque de peão
tava em Madureira, tava na Bahia, no Beaubourg, no bronx, no
brás
e eu,e eu, e eu, e eu, e eu
a me perguntar: eu sou neguinha?
era uma mensagem, lia uma mensagem, parece bobagem, mas não era
não
eu não decifrava, eu não conseguia
mas, aquilo ia, e eu ia, e eu ia, e eu ia, e eu ia...
eu me perguntava, era um gesto hipie, um desenho estranho
homens trabalhando, pare e contra-mão,
e era uma alegria, era uma esperança
e era dança e dança, ou não, ou não, ou não, ou não, ou não
tava perguntado: eu sou neguinha? eu sou neguinha!
eu sou neguinha? eu sou neguinha!
eu sou neguinha? eu sou neguinha! eu
sou neguinha!
eu sou neguinha?
eu tava rezando alí completamente, um crente uma lente, era uma
visão
totalmente terceiro sexo, totalmente terceiro mundo
terceiro milênio carne nua, nua, nua, nua, nua
era tão gozado
era um trio elétrico, era fantasia, escola de samba na
televisão
luz no fim do túnel, beco sem saída
e eu era a saída melodia
meio-dia, dia, dia, dia
era o que eu dizia: eu sou neguinha!
mas, via outras coisas, via o moço forte
e a mulher macia dentro da escuridão
via o que é visível, via o que não via
e o que a poesia e a profecia não vêem mais nem, vêem, vêem,
vêem, vêem
é o que parecia
que as coisas conversam, coisas supreendentes
fatalmente erram, acham solução
e que o mesmo signo que eu tento ler e ser
é apenas um possível ou impossível
em mim, em mil, em mil, em mil
e a pergunta vinha: eu sou neguinha? eu sou neguinha!
eu sou neguinha? eu sou neguinha!
eu sou neguinha? eu sou neguinha!
eu sou neguinha? ..... "
3 comentários:
Essa musica é otima... sabes que tenho irmãos (gemeos) negros ne?... são minha vida aqueles dois.... e odeio qdo ficam olhando pra eles com cara de espanto, pois meus pais são brancos.... bjss
Linda postagem e homenagem à essa data! Adorei a foto da abertura do blog. beijos,chica
Oi Danny,
Ficou muito legal a foto na abertura do blog.
Adorei a postagem em homenagem ao dia da consciência negra.
Eu ainda não li o livro do Pedro Bandeira não mas já anotei na minha listinha. Valeu a dica.
Essa semana vou colocar um sorteio no blog. Fica de olho, ta?
beijos
Chris
http://inventandocomamamae.blogspot.com/
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